Cuidados com a retinopatia diabética

Saiba mais sobre a retinopatia diabética

26 de junho marca o Dia Nacional da Diabetes, uma síndrome metabólica da glicose causada por problemas na produção ou na absorção de insulina. Dentre as muitas complicações decorrentes da diabetes no organismo, a retinopatia diabética afeta os pequenos vasos da retina e é uma das principais causas de cegueira em adultos.

Como ocorre a retinopatia diabética?

O aparecimento da neuropatia diabética está relacionado ao descontrole da taxa de glicemia.  Quando os níveis de açúcar no sangue estão elevados, ocorrem diversas alterações nos pequenos vasos sanguíneos da retina, que ficam debilitados e propensos a alterações e lesões, como vazamento de sangue e fluido ou mesmo crescimento anormal de vasos.

De olho nos sintomas da retinopatia diabética

A retina é responsável por captar as imagens e transmiti-las ao cérebro por meio do nervo óptico, quando seu funcionamento é afetado, há um impacto direto na qualidade da visão. Inicialmente, a retinopatia diabética pode não apresentar sintomas significativos, mas conforme a doença avança, alguns sintomas podem aparecer, como visão embaçada, pontos ou manchas escuras, perda da visão periférica, dificuldade em enxergar a noite e alterações bruscas no exame de refração.

Diferentes tipos de retinopatia diabética

Existem dois tipos principais de retinopatia diabética, a não proliferativa e a proliferativa. A retinopatia diabética não proliferativa ocorre nas fases iniciais da doença, em que os vasos sanguíneos da retina apresentam pequenas dilatações e vazamentos. Geralmente, nessa fase, não há sintomas perceptíveis.

No entanto, à medida que a doença progride para retinopatia diabética proliferativa, vasos sanguíneos anômalos começam a se desenvolver. Esses novos vasos são frágeis e propícios a sangrar, causando diversas hemorragias na retina. Além disso, eles podem causar cicatrizes que puxam a retina, levando ao descolamento da mesma e à perda da visão.

Cuidados para evitar a progressão do quadro e cegueira

Como o principal fator de risco para o desenvolvimento da retinopatia diabética envolve o descontrole da glicemia, é importante que o paciente esteja sempre com os níveis de glicose adequados. Além disso, a pressão arterial também deve estar sob controle. Ou seja, é essencial que a diabetes esteja sendo tratada conforme as indicações médicas. Nesse caso, um estilo de vida saudável faz toda a diferença.

Diagnóstico precoce e acompanhamento oftalmológico

A detecção precoce da retinopatia diabética é fundamental para o tratamento eficaz. É recomendado que as pessoas com diabetes façam exames oftalmológicos regulares, incluindo a dilatação das pupilas, para avaliar a saúde da retina. O tratamento pode incluir medidas para controlar os níveis de açúcar no sangue, pressão arterial e colesterol, além de intervenções como fotocoagulação a laser, injeções intravítreas de medicamentos ou cirurgia, dependendo do estágio e da gravidade da doença.

Demais alterações na visão decorrentes da diabetes

É importante destacar que o diabetes pode causar modificações na visão do paciente diabético, mesmo que ele não tenha retinopatia diabética. As mudanças rápidas na taxa de glicose no sangue podem fazer com que a visão fique “desfocada” ou “manchada”. Por isso, é preciso realizar consulta com oftalmologista para identificar o problema através de uma análise clínica e de exames específicos.

No Adrivana Cunha Hospital de Olhos, contamos com oftalmologistas especializados no diagnóstico e tratamento da retinopatia diabética, agende o seu atendimento!

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