O glaucoma é considerado a principal causa de cegueira irreversível no mundo e um dos fatores de risco para o surgimento do tipo mais comum dessa doença é a hereditariedade. Se você possui histórico na família, não deixe de realizar regularmente os exames oftalmológicos para o diagnóstico precoce dessa enfermidade.
Quer saber mais sobre o glaucoma, suas causas e tratamentos? Acompanhe a leitura.
De maneira geral, o glaucoma pode ser definido como uma doença ocular causada pelo aumento da pressão intraocular que acarreta lesões no nervo ótico, comprometendo a visão. A International Agency for Blindeness Prevention (IABP) estima que, até 2040, mais de 118 milhões de pessoas no mundo serão acometidas por essa patologia (seja em grau leve, grave ou mesmo sem diagnóstico).
Inicialmente, o glaucoma pode ser assintomático, o que faz com que muitas pessoas só notem alguma alteração na fase mais aguda do quadro, quando já há perda significativa da visão. Por isso, a importância de estar sempre com os exames oftalmológicos atualizados.
As manifestações da doença também mudam de acordo com o tipo de glaucoma, os principais são:
- Primário de ângulo aberto, o mais prevalente, ocorre pela obstrução progressiva da drenagem do olho que eleva a pressão intraocular e deforma o nervo ótico.
- Primário de ângulo fechado, apesar de apresentação menos comum, ele se desenvolve rapidamente e requer cuidados imediatos.
- Secundário, esse tipo decorre de fatores externos, pode ser desencadeado pelo uso de certos medicamentos, por exemplo.
- Congênito, a manifestação mais rara, vem desde o nascimento e pode ser detectado no teste do olhinho.
Para o diagnóstico do glaucoma, o médico oftalmologista precisa avaliar a pressão ocular, a estrutura do nervo ótico e o campo visual do paciente. Atualmente, estão disponíveis diversos tipos de exames para analisar esses pontos, o que faz com que os diagnósticos sejam cada vez mais precisos.
A Tomografia de Coerência Óptica (OCT), por exemplo, é um exame não invasivo que possibilita um estudo detalhado de todas as camadas óticas. Ela contribui no diagnóstico precoce e na avaliação da progressão do dano estrutural, possibilitando a adoção do melhor protocolo para o caso específico do paciente.
Não há uma cura definitiva para o glaucoma, mas existem tratamentos que podem ser eficientes para controlar a evolução do quadro. A depender do caso, o controle pode ser feito através de medicamentos, lasers ou cirurgias – mas em todos eles, o acompanhamento constante com o médico oftalmologista é essencial.
Assim como em outras patologias oculares, no glaucoma, o diagnóstico precoce também faz toda a diferença no êxito do tratamento. Por essa razão, as consultas ao oftalmologista devem ser regulares, principalmente para indivíduos que possuem alguns dos fatores de risco: acima de 40 anos; histórico de glaucoma familiar; alto grau de miopia ou diabetes.
A equipe de oftalmologistas do Hospital de Olhos Adrivana Cunha está disponível para diagnosticar e tratar todos os tipos de glaucoma. Agende uma consulta!